Trocar castigos por horas de meditação


É inevitável que as crianças facam disparates e que muitas vezes nos tirem do sério.
É mais fácil lidar com crianças pequenas, que a meu ver ficam mais sentidas com as palavras que dizemos e a expressão facial que utilizamos para chamar a atenção quando não se portam da melhor maneira. 
Já os mais crescidos, gostam de desafiar e de tentar ver o nosso lado lunar...
Nem sempre é fácil manter a calma e a razão quando do outro lado temos um gaiato a fazer troça do que dizemos e muitas vezes a achar graça ao facto de estar a ir para o lado errado.
O meu filho Martim por exemplo, não é mal criado mas sempre foi muito conversador. Durante a primária ficou muitas vezes de castigo sem ter intervalo para a brincadeira. Compreendo que essa era a solução que a professora achava correcta, mas a meu ver só piorava a situação. Ao ficar na sala a fazer uma cópia ou apenas a olhar para as moscas, acabava por ficar mais cansado e sem paciência para as aulas, não tinha momentos de descompressão e voltava a cair na tentação de conversar com os colegas. Como este exemplo há vários, e quase sempre observo que os castigos em nada resolvem os problemas. Mesmo como mãe, tenho-me dado conta disso exactamente. Os castigos na grande maioria das vezes só servem para aumentar a frustração da criança.
Em casa tenho optado por me acalmar primeiro (geralmente canto o Kumbaya e os meus filhos acham graça e acabam por alinhar) e depois sentar-me tranquilamente a conversar sobre o sucedido. 
Quase sempre são eles que fazem a análise e acabam compreender que erraram e pedem desculpa.
Quando vi este video fiquei maravilhada com esta ideia de trocar castigos por horas de meditacão.
Faz sentido! Os resultados só podem ser positivos e com isto estaremos a educar não só crianças mais bem educadas, mas também mais calmas e conscientes.
Vale mesmo a pena conhecer e partilhar esta ideia com pais e educadores.
Queremos crianças felizes nas nossas escolas, e isso passa por as respeitarmos mesmo quando elas ainda não conseguem nos respeitar a nós. 


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